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5.2 Funções exponenciais

Derivada de funções exponenciais

Investigação inicial: Movimente Xp para alterar o valor do ponto Xp e b para escolher a base do expoente. Ative "Mostrar gráfico da taxa de variação" para observar como varia esse tipo de função. 



  Fonte: GeoGebra Tube 
Tomemos . Para construir a derivada dessa função:




A quantidade  também é uma constante, embora seu valor dependa de r. Escrevendo k = , vemos que a derivada de  é proporcional a :






Função exponencial de base "e": o número de Euler

Suponha que queiramos encontrar um valor de r tal que a derivada de f(t) seja exatamente f(t). Isso significa que estamos buscando um valor de r de forma que   é igual a 1.

Resolvendo para r:



Aplicando o limite em r quando h tende a zero:




Esse número é chamado de número de Euler. Possui uma notação própria - um "e" minúsculo e itálico. Sua definição matemática (veja neste texto) lhe garante propriedades muito particulares e importantes e, na maioria das vezes, é usado como base de funções exponenciais para descrever crescimentos/decrescimentos contínuos. Coloque b = 2,7 no gráfico acima e perceba que o gráfico da taxa de variação varia igual sua função original.


Então:



Isso significa que  é a sua própria derivada:



E como consequência sua anti-derivada é:




Exemplo 1: aplicação no contexto da derivação

Quando o movimento de um corpo descreve uma trajetória e a partir de certo instante ela começa a se repetir, dizemos que esse movimento é periódico. Alguns exemplos são o sistema massa-mola e o pêndulo de um relógio, quando um desses conjuntos descrevem um "vai e vem" em torno de suas posições de equilíbrio. Devido às forças de dissipação, como o atrito, os movimentos reais, em geral, possuem uma duração finita. Nesse caso, dizemos que seu movimento é amortecido. Um caso particular desse tipo de movimento é aquele em que o deslocamento num tempo t é descrito pela função , que derivando, obtemos:


Essa função é definida para todo número real, uma vez que  é diferente de 0 para todo t. Igualando essa derivada a 0, encontramos que a função original tem pontos críticos quando sent = - cost, ou, de forma equivalente, quando tg(t) = -1, pois:

sent = - cost
sent/cost = -1
tg(t) = -1

Essa equação tem infinitas soluções uma vez que:

t = -3π/4 + kπ, para todo k  Z (inteiro relativos)

Como , o resultado são as oscilações permanecerem, atingindo seus máximos e mínimos para t = -3π/4 + kπ, para todo k  Z, porém com sua amplitude diminuindo ao longo do tempo t. No gráfico abaixo você pode manipular os parâmetros da função, conforme a lei:


Fonte: GeoGebra Tube
Autor: Alan Couto


Exemplo 2: integração por substituição simples.

Vídeo 1                      Vídeo 2

Exemplo 3: uma nova técnica de integração - quando a substituição simples não se aplica.


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